FBI: Ransomware será um negócio de US$ 1 bilhão em 2016
Apenas no primeiro trimestre de 2016, cibercriminosos extorquiram US$ 209 milhões de suas vitimas via o sequestro de dados.
Este número divulgado pela CNN não considera aquelas vítimas que optaram por pagar o resgate sem notificar as autoridades e nem outros custos associados à interrupção na operação das organizações. A ameaça dos ransomware também vem crescendo no Brasil, que vem ganhando versões adaptadas para o português.
Uma delas é o Jigsaw, nome em homenagem ao vilão da série de filmes “Jogos Mortais”. Ele traz instruções em português além do inglês, indicando que foi desenvolvido pensando na extorsão de vítimas no Brasil. Este ransomware traz uma ameaça adicional para forçar suas vítimas a pagar o resgate: A partir da sua ativação, ele mostra uma contagem regressiva. Ao final de uma hora, um arquivo seu é permanentemente deletado. A quantidade de arquivos perdidos vai aumentando progressivamente com o passar do tempo, forçando o usuário a tomar uma decisão rápida. Tentou reiniciar o computador? Como punição, o Jigsaw irá apagar 1.000 arquivos de uma só vez.
Felizmente, no caso específico do Jigsaw, pesquisadores desenvolveram uma ferramenta capaz de desencriptar os arquivos (mas que não recupera os arquivos deletados), mas nem todas as vítimas terão a mesma sorte. Como nenhuma medida preventiva é 100% eficaz, o importante é garantir que seus dados estão também em local seguro caso você precise recuperá-los.
A recomendação (tanto para indivíduos como empresas) é seguir a regra 3-2-1 para backup, o que pode ser feito facilmente com soluções de backup na nuvem como a Carbonite:
- Possuir 3 cópias dos dados;
- Usar 2 tipos diferentes de mídia para o backup;
- Armazenar 1 das cópias em outro local.
Assim, mesmo que você dê o azar de ser mais uma vítima destes criminosos, ao menos poderá recuperar seus arquivos sem ceder a estas ameaças.