Gartner: Em 2017, BYOD será realidade na maioria das organizações
De acordo com um estudo realizado pelo Gartner com base em entrevistas com CIOs de todo o mundo, até 2016 38% das organizações irão implementar projetos de BYOD (Bring Your Own Device) para laptops, smartphones e/ou tablets. E até 2017, a previsão é de adoção deste formato em 50% das organizações. Esta mudança de paradigma onde a organização não provê mais dispositivo corporativo para o colaborador traz desafios importantes.
A pesquisa aponta ainda que esta adoção não se dá de maneira uniforme. Atualmente, organizações de pequeno porte já adotam BYOD informalmente pelo benefício de redução de investimentos para viabilizar a mobilidade, e em organizações entre 2.500 e 5.000 funcionários onde atualmente as políticas são mais presentes. Existem também diferenças culturais entre os países que aceleram ou retardam a adoção de BYOD.
A principal preocupação de acordo com os CIOs é com o risco de vazamento de informações confidenciais, especialmente em função da falta de mecanismos nativos de segmentação de dados pessoais dos dados corporativos, e de mecanismos de compartilhamento de dados, o que força a duplicidade de dados conforme estes são movidos entre aplicações e entre as aplicações e a nuvem.
É importante entender que BYOD não é apenas sobre risco, a sua adoção é motivada pelos benefícios em termos de custo, produtividade, satisfação e retenção de colaboradores que são possíveis com estes programas. E portanto ao invés de proibir, a organização deve preparar-se para lidar com estes cenários.
De acordo com David Willis, vice-presidente e analista do Garter Group, os CIOs precisam:
- Entender que uso pessoal e de trabalho frequentemente se sobrepõe;
- Permitir que os empregados usem dispositivos conforme a necessidade;
- Definir diretrizes para BYOD para garantir a produtividade e segurança na computação móvel.
“Nós finalmente atingimos o ponto onde a TI finalmente reconhece o que sempre aconteceu: As pessoas usam seu dispositivo corporativo para usos não relacionados ao trabalho. Uma vez que você se dá conta disso, você irá entender que você precisa proteger os dados de outra forma que apenas travando completamente o dispositivo. É essencial que a TI especifique que plataformas serão suportadas e de que forma; Que níveis de serviço o usuário deve esperar; Quais são as responsabilidades e riscos para o usuário; Quem se qualifica; E que a TI deve prover diretrizes para os empregados comprando dispositivos pessoais para uso no trabalho, tais como requisitos mínimos para sistema operacional.”
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